As cinco obras que marcaram.
O Viktor Navorski do Abre Parêntese me incluiu no meme que lhe foi "imposto" inicialmente por André Miranda (do Zine Acesso). É claro que por pura e amorosa maldade os meus indicados para respondê-lo são o Paulo Bicarato, meu querido copoanheiro do Alfarrábio.org, a Luana Selva (que está de blogue novo no imaginários.net), a libélula Tati Zengzung (também moradora do imaginários) e o mano véio companheiro de divagações e aventuras Daniel Pádua (que é o zelador-crocante da casa imaginária e, claro, tem um blogue por lá).
Agora que já passei a dor de cabeça em frente, está na hora de tentar escolher cinco -- Os cinco -- entre os livros que tanto me marcaram. Vamos fazer assim: vou responder sem pensar muito, tudo bem? Os livros que mais me marcaram e ainda hoje fazem sentido para mim (em nenhuma ordem especial, exceto a da memória) são:
- Sobre Histórias de Fadas, de J.R.R. Tolkien (não apenas para fugir do lugar comum, mas porque este livro me ensinou demais sobre o ofício de fabular e o poder de imaginar.)
- O Caso Morel, de Rubem Fonseca (mais uma vez, não apenas pela trajetória humana de Paul Morel, mas também pela aula de escrita que Fonseca nos dá neste e em tantos outros de seus livros.)
- As Crônicas do Senhor da Guerra / As Crônicas de Arthur, de Bernard Cornwell (não discuto. O Rei do Inverno, O Inimigo de Deus e Excalibur marcaram minha vida -- ponto.)
- Ferozes Inválidos de Volta dos Trópicos, de Tom Robbins (porque Robins é um dos melhores escritores norte-americanos. infelizmente não são muitos os brasileiros que sabem disso.)
- Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas: uma investigação sobre valores e Lila: uma investigação sobre a moral, de Robert M. Pirsig (pois considero estes dois livros como uma obra indivisível. um não existe sem o outro para mim. e Pirsig sabe o que é Qualidade, e Pirsig tem Qualidade, e Pirsig mudou a minha vida)
É claro que vários livros maravilhosos ficaram de fora, mas são duas horas da manhã e foi assim que eu quis responder a este meme agora. Se pudesse citar um sexto livro, ou talvez um sétimo, acho que eu acabaria citando o Bukowski.
Tudo é uma questão de momento. A vida é feita deles, afinal.
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