As dores da revisão, e mais uma tentativa de libertar o capítulo 5 de O Cavaleiro e o Dragão.
Coloquei-me a reler a versão publicada da parte 4 de O Cavaleiro e o Dragão, e quase me deu vontade de chorar ou dar cabeçadas no monitor. Revisar um texto já publicado é sempre um sofrimento. Sempre acabamos achando que aquilo poderia ter sido tão mais bem escrito se tivéssemos lido e reescrito só mais uma vez...
Mas isso é apenas uma ilusão. A gente sempre acha que poderia ter feito melhor quando olha para trás. Talvez pudesse, se o estivesse publicando agora. Mas o que está feito, está feito. Temos que seguir em frente. E é o que me resta fazer. E eu termino minha releitura com pouco gosto, atento só aos dados que precisava "apreender" do texto pra guiar minha revisão da próxima parte, e sigo em frente.
Retomo a revisão da parte cinco com esperança renovada. Se há algum lugar em que eu posso fazer melhor do que antes, este é o lugar. Leio e releio o primeiro parágrafo umas 4 vezes, e o reescrevo em todas elas. A velha vontade de jogar tudo pra cima e ir dormir já começa a se insinuar novamente, mas eu persisto. Quando passo para o segundo parágrafo, já não há quase nenhuma palavra no mesmo lugar no primeiro parágrafo.
Esta vai ser uma longa revisão, mas vou deixar este fragmento tão bom quanto puder fazer hoje... e então publicá-lo e seguir em frente.
Somos quem somos, e só podemos fazer o que podemos fazer. Não adianta sofrer pela perfeição que não se pode alcançar. Então a gente vai fazendo, na esperança de um dia chegar lá.
Segue o trabalho...
(enquanto isso, para quem ainda não leu, as quatro partes já publicadas no Overmundo estão aqui.)
UPDATE:
Depois de mais uma penosa revisão, e ainda não totalmente satisfeito com o resultado, finalmente publiquei a quinta parte de O Cavaleiro e o Dragão no Overmundo. Está ainda na fila de edição. Ainda bem, pois não gostei muito da apresentação que escrevi no post, mas isso já é coisa para outra revisão... amanhã. :)
Mas isso é apenas uma ilusão. A gente sempre acha que poderia ter feito melhor quando olha para trás. Talvez pudesse, se o estivesse publicando agora. Mas o que está feito, está feito. Temos que seguir em frente. E é o que me resta fazer. E eu termino minha releitura com pouco gosto, atento só aos dados que precisava "apreender" do texto pra guiar minha revisão da próxima parte, e sigo em frente.
Retomo a revisão da parte cinco com esperança renovada. Se há algum lugar em que eu posso fazer melhor do que antes, este é o lugar. Leio e releio o primeiro parágrafo umas 4 vezes, e o reescrevo em todas elas. A velha vontade de jogar tudo pra cima e ir dormir já começa a se insinuar novamente, mas eu persisto. Quando passo para o segundo parágrafo, já não há quase nenhuma palavra no mesmo lugar no primeiro parágrafo.
Esta vai ser uma longa revisão, mas vou deixar este fragmento tão bom quanto puder fazer hoje... e então publicá-lo e seguir em frente.
Somos quem somos, e só podemos fazer o que podemos fazer. Não adianta sofrer pela perfeição que não se pode alcançar. Então a gente vai fazendo, na esperança de um dia chegar lá.
Segue o trabalho...
(enquanto isso, para quem ainda não leu, as quatro partes já publicadas no Overmundo estão aqui.)
UPDATE:
Depois de mais uma penosa revisão, e ainda não totalmente satisfeito com o resultado, finalmente publiquei a quinta parte de O Cavaleiro e o Dragão no Overmundo. Está ainda na fila de edição. Ainda bem, pois não gostei muito da apresentação que escrevi no post, mas isso já é coisa para outra revisão... amanhã. :)
Marcadores: escrever, fábulas, o cavaleiro e o dragão, reescrever, revisão
2 Comments:
Querido Daniel,
sinto que te fiz mal, enquanto me fazes um bem enorme.
Tento compensar, então.
Aprendi uma coisa muito importante apenas no dia do lançamento da minha novela primeira, na quinta passada.
Um bom amigo sentou-se a meu lado, puxou um conversa macia, falou bem aqui, destacou dali e sapecou:
- mais humildade amigão, agora és apenas um leitor com eu, um mero leitor exigente como eu; escritor só do próximo.
E riu, um riso lindo, aberto, franco e quase malvado, não fosse ele um bom amigo.
É o que dizes e o que já sabemos dos tipógrafos: não há impresso perfeito, não há texto sem erro.
O importante, fundamental, fantástico é que haja textos.
Segue em frente, irmão caminhoneiro (ops!, isso é reclame publicitário).
Então: avante camarada!
Nada tendes a perder senão a página em branco.
Não te preocupas, amigão! Tua crítica e tuas zelosas sugestões vieram apenas a reforçar a minha pré-existente e afiada auto-crítica. Não me fizeste mal, e muito menos o fizeste por mal. Faz parte da minha caminhada como escritor aprender a lidar com os passos imperfeitos -- os escritos que ora dou ao mundo -- na minha busca pela inalcançável perfeição.
Mas de que valerá tanta perfeição na falta do que dizer? Procuro antes a honestidade, e que cada erro que eu cometer torne mais humano e menos estéril o meu texto. Vou aos poucos vencendo minha auto-crítica e escrevendo, e aprendendo, e errando e aprendendo a errar.
Não me fizeste mal, e teu carinho e atenção me faz um grande bem.
Abraços do Verde, eternamente aprendiz de escritor.
p.s. vou-me agora perder mais algumas folhas (ou telas) em branco. :)
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