25 de jul. de 2007

Leituras e "A Gramática dos Silêncios"

Tenho mergulhado em leituras interessantes. Das "Palavras Andantes" de Galeano, emprestado de minha doce companheira, à releitura de trechos de vários livros lidos há muito ou pouco tempo, como a trilogia do Senhor da Guerra (de Bernard Cornwell), o Abarat de Barker e o "World of Tolkien" de David Day. A vontade de escrever, e as imagens e fragmentos ansiosos para ver o mundo, borbulham dentro de mim. Quando encontrar um momento, escreverei.

Mais do que tudo, tenho mergulhado na gramática dos silêncios e no universo do indizível. Além de qualquer história que possa ser contada, as histórias que se vive -- aquelas que são além das palavras -- são o que inflama as fogueiras da alma de um poeta. Por causa delas tenho cada dia mais vontade de escrever...

A vida não é fácil, mas tenho vivido encantado pela Dádiva.

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20 de mai. de 2007

Conto novo no Overmundo e fotos em votação...

Publiquei um conto novo no Overmundo, resgatado do fundo da minha gaveta por circunstâncias da vida. "Uma casa morrendo", do qual já publiquei um fragmento por aqui, é um conto sobre amor e tempo, e o considero um bocado triste, embora seja belo. Acho que tenho uma queda pela beleza triste...

Enquanto isso, as fotos (esta e esta) que postei no Banco de Cultura do Overmundo já estão em votação. Aos votantes, peço uma forcinha.

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26 de fev. de 2007

qualé a tua tribo, cara pálida?

Quando vejo um negócio desses, me vem um trecho de uma música do Legião Urbana à cabeça:
"...Ah, se eu soubesse lhe dizer qual é a sua tribo
Também saberia qual é a minha, mas você também não sabe
E o que é que eu tenho a ver com isso?

Ah, se eu soubesse lhe dizer o que fazer pra todo mundo ficar junto
Todo mundo já estava há muito tempo
E o que é que eu tenho a ver com isso?

Sou brasileiro errado
Vivendo em separado
Contando os vencidos
De todos os lados"

É tão triste que algumas pessoas baseiem suas revoluções na paranóia, no ódio e na desunião. Não é a toa que quase todo velho revolucionário se torna um velho amargo, frustrado e solitário, isolado dentro de sua furiosa insatisfação. Revolução feita com ódio é apenas loucura, é uma busca tão feroz de mudança que não agrega ninguém -- pelo contrário, afasta e aliena -- e te leva a um mundo só seu onde você não quer a companhia de ninguém, e ninguém quer mesmo estar junto de você.

"Quando se aprende a amar
o mundo passa a ser seu..."

Não sou inimigo, mas tenho preguiça de quem não sabe reconhecer seus aliados por trás das roupas e dos cheiros. Talvez eu seja apenas um poeta, ou um idiota. Mas não tenho paciência para o ódio, nem tenho tempo para os discursos furiosos. Tenho umas fábulas a escrever e amigos a amar, e um mundo todo meu para cuidar.

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