1 de mar. de 2007

O Cavaleiro e o Dragão

Publiquei assim, sem muito alarde, a primeira parte de O Cavaleiro e o Dragão lá no Banco de Cultura do Overmundo. É um experimento de fábula em micro-capítulos que me acompanhou por anos, e foi escrito sem pretensões maiores do que simplesmente deixá-lo seguir seus rumos e ver onde ia me levar. Como eu mesmo digo na apresentação que escrevi para ele lá no Overmundo:
"Ao fim de cada capítulo, nunca sabia ao certo onde o outro capítulo iria me levar. E eram capítulos relativamente curtos -- muitas vezes apenas trechos de cenas -- que talvez façam mais sentido para mim do que para quem lê. De qualquer forma, estimulado por algumas pessoas que acompanhavam a fábula na época, e por um senso de que talvez ela faça sentido para mais alguém além de mim, resolvi publicá-la.

Sejam bons com esta minha fábula. Nunca me preocupei muito com as palavras ou com as construções quando foi feita, e consegui resistir bravamente à tentação de tentar literalmente reescrevê-la antes de publicá-la aqui. Não teria tempo para isso, e ela acabaria nunca sendo publicada. Não é, definitivamente, a mais bem escrita. Em certos momentos, deixei que a criança em mim a escrevesse. Vocês sabem bem como as crianças são com as palavras, não é?

O sentido de O Cavaleiro e o Dragão está além das palavras."

Realmente não sei se vai agradar muito aos colegas overmundanos. Não sei nem se vai receber votação suficiente para ser publicado. Se receber, publico as outras partes. Se não, acho que eventualmente volto a publicá-lo por aqui, recomeçando do primeiro capítulo revisado.

O título é bem batido, eu sei. Fazia parte do experimento descobrir o que eu faria com uma temática fantástica já tão explorada. Em uma busca rápida no google achei um filme, uma poesia e um conto com o mesmo nome. O filme parece ser uma porcaria, mas a poesia é legal e o conto, bem, ainda não li (embora já tenha prometido lê-lo há mais de um ano).

Querem saber? O meu O Cavaleiro e o Dragão não chega nem perto de ser um primor literário, mas eu gosto da história. É isso.

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