no trono vegetal.
meu corpo estala,
pendido, equilibrado
sobre a água parada.
o veneno se move,
mas não sabe se sobe
ou se desce. não sai.
meu corpo estala,
se cansa, se torce.
não quer mais nada.
só quer descansar.
como um móvel velho,
como a madeira escura,
meu corpo estala.
minha alma se perde
sentindo o corpo
que estala e estala.
mas ela se perde dentro
e se acha em meio ao ruído.
mesmo insatisfeito,
sei que ela também
está lá.
pendido, equilibrado
sobre a água parada.
o veneno se move,
mas não sabe se sobe
ou se desce. não sai.
meu corpo estala,
se cansa, se torce.
não quer mais nada.
só quer descansar.
como um móvel velho,
como a madeira escura,
meu corpo estala.
minha alma se perde
sentindo o corpo
que estala e estala.
mas ela se perde dentro
e se acha em meio ao ruído.
mesmo insatisfeito,
sei que ela também
está lá.
Marcadores: escritos, fragmentos, poesia
2 Comments:
A bem da verdade pura e simples,
este comentário seria para Doces
Venenos, mas está postado lá no overmundo, e não aqui...
Mas não é lá que eu quero deixar.
Porque você não trás ele para cá?
Beijo, segue o baile, digo, o comments...
Doces venenos
Insanos, latentes
Na pele, no coração,
Na mente,
Em doses de dor,
Overdoses de gozos,
Sabores vaporosos,
Odores inala_dores
Venenos preparados,
Com tanino e mel.
Céu da boca da noite
Que engole
Nomes silenciados
Em gemidos mal sufocados,
Mal disfarçados,
(in)audiveis e alarmantes.
O doce veneno dos amantes,
Unidos em UM,
Distoantes,
Inatos,
Inconstantes,
Incautos,
Delirantes,
Em ira, medo e prazer,
Fel no mel do veneno
Derramando o (não) poder ter
Acima do incomcebível,
O tangível querer
Ser, no outro, Ser.
I don't speak your language, but at least I can say "Hi!" :)
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