Lady sings the blues so well...
"Agora só durmo, há tanto tempo que nem lembro a cor dos meus olhos. - Pois eu sei de que cor eles são. - provocou - Sabe? - Cor de tristeza, olhos como os seus só podem ter cor de tristeza. - Você acha? - Acho. - Quem é você? Nunca vem ninguém aqui. - Isso não é importante, tenho que ir embora mesmo. - Espera. Ela se sentou e abriu os olhos vagarosamente, querendo fechá-los, de doloridos que estavam. Ele abriu um enorme sorriso ao vislumbrar os olhos violeta, brilhantes. - Ah, eu estava certo - disse tocando o rosto dela -, são lindos. - São? - Violeta - ele gritou, rindo -, lindos! - e foi embora..."
"- E que escolha a gente tem quando a nossa felicidade depende de outra pessoa não mudar de idéia cada vez que acorda? Que escolha a gente realmente tem?
- Não, Estela, acho que a gente não tem escolha alguma..."
"Penso em amor. A guerra estoura no Haiti. Um furacão devasta os eua. Penso em amor. Uma borboleta cai morta no chão, com as asas quebradas. Acendo um cigarro numa miríade de atos falhos. Leio sempre as mesmas páginas do livro. Põe um pouco mais de whisky no meu café, por favor, que é para ver se eu entendo melhor o mundo..."
"Por um ínfimo momento daquele quase amanhecer Adriana e Amanda foram a mesma: duas mulheres com amor para além de si, com o estranho desejo de se viverem por extravasar. Duas belas mulheres olhando o amanhecer mais belo dos tempo, sentindo o cheiro da chuva passda e desejando a eternidade daquele momento que, sabiam, só era o que era por ser momento. Elas sorriram o mesmo sorriso. Adriana pensou nele e disse eu te amo para si mesma antes de adormecer, pensando em dias vindouros. Amanda pensou no garoto com quem nunca havia tido nada e se quis consolar por não se viver inteira, pois não se vivia amar..."
"Ela olha para o lado e pensa em respirar fundo. Chove. Dá para ver a janela do lado da mesa, o rosto dela à esquerda, o dele à direita. Gotas de chuva escorrem discretas, embaçando. Ela olha para ele por dentro. Ele para de mastigar no meio do caminho e pergunta:
- O que foi?
- Eu te amo.
- Eu também.
Ele olha para a janela. Ela, para o outro lado..."
Ela sabe contar histórias...
Eu só estou (re)aprendendo.
É sempre bom (re)aprender...
"- E que escolha a gente tem quando a nossa felicidade depende de outra pessoa não mudar de idéia cada vez que acorda? Que escolha a gente realmente tem?
- Não, Estela, acho que a gente não tem escolha alguma..."
"Penso em amor. A guerra estoura no Haiti. Um furacão devasta os eua. Penso em amor. Uma borboleta cai morta no chão, com as asas quebradas. Acendo um cigarro numa miríade de atos falhos. Leio sempre as mesmas páginas do livro. Põe um pouco mais de whisky no meu café, por favor, que é para ver se eu entendo melhor o mundo..."
"Por um ínfimo momento daquele quase amanhecer Adriana e Amanda foram a mesma: duas mulheres com amor para além de si, com o estranho desejo de se viverem por extravasar. Duas belas mulheres olhando o amanhecer mais belo dos tempo, sentindo o cheiro da chuva passda e desejando a eternidade daquele momento que, sabiam, só era o que era por ser momento. Elas sorriram o mesmo sorriso. Adriana pensou nele e disse eu te amo para si mesma antes de adormecer, pensando em dias vindouros. Amanda pensou no garoto com quem nunca havia tido nada e se quis consolar por não se viver inteira, pois não se vivia amar..."
"Ela olha para o lado e pensa em respirar fundo. Chove. Dá para ver a janela do lado da mesa, o rosto dela à esquerda, o dele à direita. Gotas de chuva escorrem discretas, embaçando. Ela olha para ele por dentro. Ele para de mastigar no meio do caminho e pergunta:
- O que foi?
- Eu te amo.
- Eu também.
Ele olha para a janela. Ela, para o outro lado..."
Ela sabe contar histórias...
Eu só estou (re)aprendendo.
É sempre bom (re)aprender...
Marcadores: alma, devaneios, escrever, patricia nardelli
6 Comments:
=*
=*
=]
É a pata - amor p todo sempre! :*
É.
É sim. =]
=*
Este comentário foi removido pelo autor.
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