29 de out. de 2008

à tona.

reencontrei minha alma,
como tesouro de naufrágio.
preciosa!

eu, justo eu,
que nem sabia se,
e quando, e onde,
naufraguei.

reencontrei entre as ondas
do oceano do sono
e as praias de mim mesmo,
onde vinha andando
sem sentir a areia.

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3 Comments:

Blogger Um Lugar Chamado 'Nothing is real' said...

Tens um texto muito bom, puro lirismo. Parabéns. Vou te linkar, posso?

Abraço

10/29/2008 08:10:00 PM  
Blogger Daniel Duende said...

Agradeço os elogios, senhora Nothing is Real. Sinta-se à vontade para me linkar, e para voltar sempre neste caderno aberto.

Abraços do Verde.

P.S. Cluracão distraído que sou, acabei de perceber que uma vírgula sapeca escapuliu e se aboletou no final do primeiro verso da última estrofe. Vou enxontá-la dali. :)

10/29/2008 08:29:00 PM  
Blogger Daniel Duende said...

Entendi agora de onde havia fugido aquela vírgula... :)

10/29/2008 08:37:00 PM  

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