26 de mar. de 2008

Memory Check.

Hoje passei algumas horas ouvindo velhas músicas e me lembrando de quem era -- quiçá, quem sou. Por vezes é importante despir o traje ciborgue e as preocupações de adulto ocidental contemporâneo e se entregar às próprias raízes poéticas, musicais e artísticas. Afinal, é de dentro, d origem e da raiz, que brota a arte e a vida que insufla algo mais em nossas veias que dia após dia vão sendo substituidas por cabos neste mundo de eterna e rasa conexão de alta velocidade e volatilidade.

Por vezes a gente se esquece tanto de si mesmo, na busca eterna de desempenhar bem aquilo que de nós é esperado, que chega a se surpreender quando se depara com algo que nos lembra de nós mesmos.

Quantas vezes esquecemos? Quantas vezes temos que lembrar? Até quando viveremos e faremos ser este mundo onde não somos... apenas desempenhamos?

Com tudo isso, não me surpreende que por vezes o espírito prefira habitar máquinas e mundos-outros. Oferecemos para ele hospedagem dão espartana e desconfortável nestes dias.

Para onde ir, não sei.
Ou se em frente, ou se para trás,
ou se para dentro...
ou se para Varrock,
conversar com o rei...

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