Por quê Yirddyn Duirfel escrevia memórias?
"Yirrdyn Duirfell foi um bardo antes de ser um druída. De fato, antes de ser um bardo, Yirddyn já era uma alma inquieta que precisava se expressar, e foi isso, e a sede de viajar e conhecer o mundo, que o tornaram um bardo viajante no início de sua juventude. Já naqueles tempos Yirrdyn mantinha um diário, que se perdeu em algum momento entre suas caminhadas e os ritos de passagem que o tornaram um druida. Desde então, Duirfell não havia deitado uma letra sequer no papel. Mas quando suas viagens o trouxeram para longe de Sylvia e de seu mundo, a enorme inquietude que tomou sua alma demandou que ele pudesse estravazar seus pensamentos e sentimentos de alguma forma -- e expor isso ao grupo de quase desconhecidos com o qual viaja estava fora de cogitação. Foi então que, apesar das proibições que demandam que druídas não escrevam memórias ou relatem por escrito qualquer coisa que seja, Duirfell começou a manter anotações sobre suas aventuras. É claro que ele as mantém em segurança, da melhor forma que pode, e só se deixa a escrever quando está sozinho e longe do resto do grupo, mas é mais claro ainda que se estas memórias vazarem ele estará em apuros -- não apenas pelo tanto que elas revelam sobre ele e sobre suas andanças, mas também pois o ato de escrever é considerado tabu, ao menos entre os druidas do mundo onde ele veio. Mesmo assim, correndo riscos, Duirfell escreve. É a única forma que ele tem para lidar com os acontecimentos de sua vida. É também, de certa forma, a evidência da chama bárdica que nunca se apagou em seu coração, mesmo depois dos ritos de passagem druídicos."
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