21 de set. de 2009

Entre mortos e feridos... salvam-se todos.

Vida é narrativa, uma história que a gente conta pra gente mesmo e para os outros. Quantas vezes ainda vou esquecer de mudar o disco, dar uma curva na narrativa e transformar a minha história em vez de apenas reclamar do dia ruim? Sempre acabo olhando para trás e rindo da minha cara.

Bem... ao menos eu dou risada.

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17 de set. de 2009

No mercado de peixes...

Duas grandes tolices: acreditar que aquilo que sentimos faz algum sentido para os outros, e acreditar que não faz.

No fim das contas, o que não faz sentido é a própria pergunta. Somos todos feitos de sentido. A consonância harmônica ou desarmônica destes nossos sentidos constituintes é que determina o mundo em que vivemos. No fundo só nos sabe o que sabemos, e só fazemos sentido daquilo que sentimos.

É por isso que é natural que vivamos a eterna dúvida entre o que deve ser dito e o que deve ser calado. Porque a dúvida é tão humana e premente quanto é absurda.

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Peleja finda

E daquela forma ferido, não de morte, mas de vida, Lauo olhou lateralmente para Rasmos e sorriu. Aturdido, Rasmos pôde apenas colocar a faca entre eles, para impedir que toda aquela patética fragilidade o rasgasse de fora a fora. Lauo continou sorrindo enquanto sangrava no caminho de casa. Sic semper tiranis.

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ao acordar

"Tanásio trouvait toujours une habileté secretement d'accuser les autres. Êmora croyait chaque fois que faute était sien. Par l'union de leurs pouvoirs, ils sont le Capitaine toutes les douleurs de la planète…"

disse baixinho o peixe da torre.

enquanto isso, em meio ao caos, na noite escura que amanhece pálida, e assim como ela, L. encontrou uma paz triste que era tão e somente sua, e voltou a viver.

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